BIRD´S PARK ( NEWS )

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Cagarro
O cagarro (Calonectris diomedea) é a ave marinha mais abundante dos Açores. Juntam-se em colónias situadas nas falésias costeiras e ilhéus, que chegam a reunir centenas de aves. Os seus cantos nocturnos são muito peculiares, alguns parecidos com o choro humano. É uma das aves mais antigas que existe à superfície da Terra e pertence à família dos Procellariidae. A maior concentração mundial de cagarros ocorre nos Açores, da subespécie C.d. borealis, mas devido a ser muito vulnerável a predadores terrestres e às actividades do homem, esta espécie está em regressão a nível mundial, sendo muito importante garantir a sua protecção.

Os cagarros são aves pelágicas, ou seja, são aves marinhas adaptadas para a vida no alto mar, a coloração da sua plumagem é escura por cima e por baixo é clara, a cauda é preta e a cabeça é cinzenta-acastanhada, as asas e o dorso são castanhos por cima. O bico é amarelo e forte, com a extremidade mais escura, e as patas e pernas são curtas e rosadas. Alimentam-se de peixe, lulas e crustáceos. Podem atingir os 40 anos de idade.
Em Março, depois de passarem alguns meses nos mares do Sul, regressam aos Açores para iniciarem um período reprodutor de oito meses, geralmente no mesmo local do ano anterior. Reproduzem-se em colónias situadas nas falésias costeiras e ilhéus, que chegam a reunir centenas de aves. Mas o cagarro é fiel, cada casal mantém-se, geralmente, para toda a vida. (…)

Os Açores são mundialmente a zona mais importante para o cagarro, que está protegido por leis nacionais e internacionais (Convenção de Berna–Anexo II, Directiva Aves-Anexo I e Decreto-Lei n.º 140/99 de 24 de Abril). É proibido capturar, deter, ou abater ilegalmente estas aves e destruir ou danificar os seus habitats. (…)
in Revista Vidália nº 22

Procedimentos para salvar um cagarro

Em Outubro ou Novembro os jovens cagarros iniciam a sua migração e orientam-se aparentemente pelas estrelas, mas ao iniciarem o seu primeiro voo, principalmente em noites nubladas, são atraídos e encadeados pelas luzes das povoações e automóveis sendo muitos mortos por colisão e atropelamento.

Outro factor que pode ser perigoso para esta espécie está relacionado com as marés vivas que, aliadas aos ventos frescos, podem fazer com que uma ave excepcionalmente dotada para a vida marinha, possa encontrar no mar, um dos seus obstáculos na sua tentativa de migração.

O que deve fazer se encontrar um cagarro:

• Aproxime-se lentamente do cagarro, usando luvas;
• Com calma e segurança cubra o corpo do cagarro com um casaco, uma manta ou uma toalha;
• Sem o magoar, segure o cagarro pelo pescoço e pela cauda, de forma a envolver todo o seu corpo;
• Coloque-o numa caixa de cartão, com cuidado;
• Mantenha-o na caixa durante a noite, em local tranquilo e escuro;
• Liberte o cagarro na manhã seguinte, junto ao mar, pousando-o com cuidado no chão. 
Não se preocupe se a ave levar algum tempo a reagir e a voar para o mar, pois ela continuará a sua viagem quando se sentir preparada.

O que não deve fazer:
• Não se aproxime da ave quando não sabe exactamente como proceder;
• Não segure a ave por uma asa ou por ambas as asas, nem permita que ela abra as asas enquanto a manipula, pois esta ficará cada vez mais agitada;
• Não dê água, alimentos ou medicamentos;
• Não atire a ave ao mar, pois ela não voará imediatamente quando for lançada, podendo ficar incapacitada de voar;
• Nunca force a ave a ir para o mar, ela seguirá a sua viagem quando se sentir em condições.


 A campanha SOS Cagarro, uma das maiores acções de protecção ambiental que se realizam em Portugal, salvou este ano 3.233 cagarros nos Açores, que acolhem 60 por cento da população mundial desta ave marinha na época de nidificação.


O número de aves que foram salvas pelos voluntários durante esta campanha, que decorreu entre 1 de Outubro e 15 de Novembro, é inferior ao que foi registado no ano passado, apesar do número recorde de participantes que se registou este ano.


No total, as 4.709 pessoas e 169 entidades envolvidas este ano na campanha conseguiram salvar 3.233 pequenos cagarros, menos cerca de 500 do que no ano passado.


Para Frederico Cardigos, director regional dos Assuntos do Mar, esta diminuição pode ser atribuída a “eventuais dificuldades de alimentação”, o que fez com que as crias estivessem menos pesadas, mas também a um “menor empenhamento” na redução da luminosidade e a condições meteorológicas “mais favoráveis”.


Na ilha de S. Miguel foram salvos 788 aves, seguindo-se o Pico (580) e S. Jorge (514).


O Faial registou 413 salvamentos, enquanto no Corvo, Flores e Terceira foram registadas mais de duas centenas de aves salvas em cada ilha.

Procedimentos para salvar um cagarro

Se encontrar um cagarro ferido ou desorientado faça o seguinte:

Prepare uma caixa de papelão (como por exemplo uma caixa de sapatos) e faça-lhe alguns furos.
Depois:- com uma camisola, casaco ou manta cubra o cagarro;
- Apanhe o cagarro;

- Coloque o cagarro na caixa de papelão;
- Leve o cagarro para casa e deixe-no dentro da caixa num local sem barulhos que o possam incomodar;

- Não alimente o cagarro, para que ele não se habitue;
- Na manhã seguinte, dirija-se a um local perto do mar;
- Solte o cagarro, deixando-o pousado no chão e afastem-se do local;
- Ao fim de pouco tempo, o cagarro começará a voar e encontrará o seu caminho.



Salvamento


Eu encontrei na madrugada do dia 09/06/2012 uma ave marinha na orla da praia de Piedade as 00:00 sabado.


Eu a cobri com minha camisa para que ela não me machucasse pois estava muito assustada.
Levei para casa e fui pesquisar no google de que ave se tratava!
Descobri que era um CAGARRO e que avia instituições e leis para proteger esta ave que as veses se perde do grupo e acaba descansando nas praias.
Liguei para o IBAMA do Recife PE. Casa Forte e eles não derão a minima. 
Contei que se tratava de uma ave marinha que era protegida por leis nacionais e internacionais.
Falei do SOS CAGARRO q vareas pessoas estavão ajudando e ainda eles não demostrarão nem um enteresse em vir buscar a ave.
Mandava eu ficar ligando pra um e pra outro uns jogando para os outros + nada de ajudar a salvar a pobre ave.
Eu ia devolver a praia o Cagarro no domingo de manhã ( dia seguinte ) + lembrei que era domingo e a praia ia ta repleta decuriosos e pessoas poderiam machucar ou até mesmo matar o CAGARRO.
Pois ele estava muito fraco.
Hoje dia 11/06/2012 ele morreu pela madrugada.


Fico muito mas triste em saber que o IBAMA do Recife PE. de Casa Forte não fez nada para salvar a pobre ave.
Que Vergonha.




Vou sentir saudades amiguinho.


Irmãos KLB dizem que farão "o impossível" para ter papagaios de volta.

  Os irmãos do grupo musical KLB disseram que farão "o impossível" para reaver os dois papagaios da família que foram apreendidos no dia 19 de março e que, desde então, estão sob poder do Ibama (Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)
.
  Conforme revelou a Folha Online na última quarta-feira (7), o órgão ambiental não pretende devolver as aves, que foram encaminhadas para o Parque Ecológico do Tietê, na região leste de São Paulo, onde podem, em breve, ser soltas.
Os irmãos KLB não se conformam com a medida, que consideram "arbitrária". A Folha Online conversou com dois deles, Leandro e Bruno [Kiko, envolvido com a produção do novo disco do grupo, não pôde participar da conversa]. Ambos disseram estar desolados desde a apreensão dos animais e revelaram detalhe da convivência com os papagaios, como passeios de moto e minibugue e até banho com as aves. Confira a entrevista. 

 Folha Online - Quando vocês compraram os dois papagaios?
Bruno Scornavacca - A gente comprou em uma chácara de Piracicaba [interior de São Paulo], onde os dois já viviam. A dona nos ofereceu. Isso foi há mais de 20 anos e ainda éramos crianças. Crescemos com eles.
Cantor Bruno, do KLB, posa na infância com o papagaio Kito; segundo contou, ele é arisco 

  Folha Online - Como se chamavam os papagaios?
Bruno -
Kito e Juliano.
Leandro Scornavacca -
O Kito era quem mais cantava. A gente até fazia filmes de terror com eles, quando éramos crianças. Eles atuavam nos filmes e a gente colocava catchup na pena deles, pra fingir que tinham morrido. Era muito divertido!
Folha Online - Então eram dois machos?
Bruno -
A gente não sabe o sexo. Mas eles têm personalidades opostas. O Kito é muito arisco e só deixa eu e o Leandro encostar nele. Já o Juliano vai em todo mundo, ele é muito mansinho.
Papagaios do KLB, Kito e Juliano, estavam com a família Scornavacca havia 20 anos

 Folha Online - No pedido que seu pai encaminhou ao chefe do Ibama, intercedendo pela devolução, ele diz que os papagaios eram membros da família. Isso é verdade?
Bruno - Claro! Nós crescemos com eles. O Kito andava de moto, de bicicleta e até de minibugue comigo. Ele bicava os outros, mas a mim nunca. Eu não vivo sem meus papagaios!
Leandro- Eles falavam muito, gritavam, chamavam nosso nome. Quando estávamos ensaiando, eles cantavam junto. O Kito chegou até a participar de shows nossos. 


Irmãos KLB contaram que o papagaio Kito gosta de passear de moto (foto) e minibugue

  Folha Online - Eles ficavam soltos em casa?
Bruno -
Sim. Eles só eram presos na gaiola à noite, por causa dos quatro cachorros que temos [um labrador, um rottweiler, um poodle e um dálmata]. Mas os cachorros sempre respeitaram os papagaios e nunca avançaram neles. Eles [os papagaios] nunca quiseram fugir e não têm asas cortadas. Os dois eram muito bem tratados e só comiam ração.
Folha Online - Como vocês reagiram quando souberam da apreensão?
Bruno -
Eu não estava em casa e foi minha mãe quem ligou, avisando. Eu fiquei muito mal e minha primeira reação foi querer ir lá buscar meus papagaios de volta.
Leandro -
Eu fiquei muito chateado. Aqui em casa os bichos não eram maltratados. Não fomos nós quem tirou os dois da natureza. Quando compramos os papagaios, eles já viviam em uma chácara há muito tempo. Eles devem ter uns 40 anos.
Bruno -
Não sei qual é a intenção do Ibama em fazer um ato tão cruel desses. Com tanta coisa mais importante para eles cuidarem, por que tinham que apreender meus papagaios? Na Amazônia são mortos tantos bichos e eles não fazem nada. Mesmo nas cidades, há tantos animais pelas ruas abandonados sem que ninguém se preocupe. Eu amo esses bichos!
Folha Online - O Ibama disse que não devolverá os animais. O que vocês acham dessa decisão?
Bruno -
Eles são muito arbitrários. Se houver alguma coisa que pudermos fazer para regularizá-los, estamos dispostos a fazer.
Leandro -
Vamos fazer o possível e o impossível para pegar nossos animais de volta. Eles são nossos!
Folha Online - Por que o Ibama deveria devolver os papagaios a vocês?
Leandro -
Nós moramos em uma chácara, próximo a mata nativa, onde tem até macacos e outros papagaios. E eles ficavam soltos. Se nunca fugiram, é porque gostavam de viver conosco. Nossa casa tem todas as condições para os papagaios viverem bem. Eu quero meus animais de volta!
Bruno -
Nossa casa é o lar deles, é o local onde estão acostumados. Eles eram felizes lá. Meus papagaios nunca tiveram doença e eram tratados como gente. Eu cheguei até a tomar banho com o Kito. E outra coisa: quando compramos os papagaios, nem existiam as leis atuais. O Ibama está com uma responsabilidade enorme, porque se acontecer qualquer coisa com os meus papagaios, a culpa vai ser deles. Eu não acredito que eles possam sobreviver fora da nossa casa. E, se eles morrerem, o bicho vai pegar!

Homem é preso tentando contrabandear beija-flores na cueca


 A velha piadinha do passarinho na cueca foi usada de forma literal por holandês esta semana. O homem escondeu mais de uma dúzia de beija-flores em suas partes íntimas tentando fazer contrabando das pobres aves.
O que ele não contava é que os bichinhos fossem sentir calor (óbvio!) e começar a se mexer dentro de suas calças, causando aflição no contrabandeador. Ao observar o comportamento estranho do sujeito, a polícia do aeroporto de Rochambeau, na Guiana Francesa resolveu conferir o que havia de estranho.

Ao tirar a roupa do cidadão, lá estavam dezenas de passarinhos, que provavelmente foram sedados antes de serem “embalados” um a um e presos a um bolso falso por dentro das calças do holandês. 

Homem-Papagaio toma banho com pássaros


 Ele não consegue ficar sem os bicudinhos e sofre para deixá-los quando sai de casa


  É muito difícil para uma mãe sair de casa e deixar seus bebês, não é?
O britânico Stuart Romain, de 39 anos, é uma mãe e seus filhos são dois pássaros.
O homem tenta levar os pássaros para onde quer que vá. Trabalho, shopping e onde mais deixarem os bichinhos entrarem.
Coco, uma cacatua, e Taz, um papagaio, tem seu próprio quarto na casa de Stuart.
- Vou cuidar deles enquanto eles viverem.
 Stuart encontrou os dois pássaros com a ajuda de um entidade que cuida de aves maltratadas e abandonadas.
Resgatar, entre outras coisas, algumas periquitas. Está aí um trabalho gratificante!

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